Nelson Rodrigues 4

segunda-feira, 30 de novembro de 2009



"Deve-se ler pouco e reler muito. Há uns poucos livros totais, três ou quatro, que nos salvam ou que nos perdem. É preciso relê-los, sempre e sempre, com obtusa pertinácia."
"Deus me livre de ser inteligente".
"Não há nada mais relapso do que a memória. Atrevo-me mesmo a dizer que a memória é uma vigarista, uma emérita falsificadora de fatos e de figuras."
"Toda unanimidade é burra."
"Só os profetas enxergam o óbvio."
"Qualquer indivíduo é mais importante do que a Via Láctea."
"O ser humano é cego para os próprios defeitos. Jamais um vilão do cinema mudo proclamou-se vilão. Nem o idiota se diz idiota. Os defeitos existem dentro de nós, ativos e militantes, mas inconfessos. Nunca vi um sujeito vir à boca de cena e anunciar, de testa erguida: 'Senhoras e senhores, eu sou um canalha'."
"O artista tem que ser gênio para alguns e imbecil para outros. Se puder ser imbecil para todos, melhor ainda."

retirado daqui.

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12 comentários:

Luana Harumi disse...

O Morro dos Ventos Uivantes costumava me salvar. Até que o Le disse que viu escrito na capa dele, esses dias: "O livro que toda menina Crepúsculo deve ler". Ou algo assim. Ah, DÁ LICENÇA!

Deus me livre de ser inteligente e conseguir passar numa faculdade de Medicina. Deus me livre (tá me livrando mesmo).

decio h disse...

Sobre ler poucos livros, já ouvi isso de outras pessoas.

decio h disse...

Sobre essa inscrição no livro, você viu com seus próprios olhos?

Luana Harumi disse...

UAHEUEEAHAEUAEHAEUEAHAEUAEHEAUEAHEAUAEHAEUEAHU!
É... não.

leandro disse...

Homens de pouca Fé, é o que eu digo, zoom no selinho vermelho:

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=2963917&sid=87923516511121509462182167&k5=3926DE5A&uid=

Eu prefiro ler muito e saber de muita coisa superficialmente, como já ensinou Fernando Pessoa.

E o que eu não sei eu invento. há!

Luana Harumi disse...

Decepção. O livro vai ser lido como se fosse um romance vulgar.

Luana Harumi disse...

"É ele a minha grande razão de viver. Se tudo perecesse, mas ele ficasse, eu continuaria a existir. E, se tudo permanecesse e ele fosse aniquilado, o mundo inteiro se tornaria para mim uma coisa totalmente estranha. Eu não seria mais parte desse mundo. Meu amor por Linton é como a folhagem dos bosques: o tempo o transformará, estou bem certa, como o inverno muda as árvores. Meu amor por Heathcliff assemelha-se aos rochedos imotos que jazem por baixo do solo: fonte de alegria pouco aparente mas necessária. Nelly, eu sou Heathcliff! Ele esta sempre, sempre, em meu pensamento. Não como um prazer, visto como nem sempre sou um prazer para mim mesma, mas como meu próprio ser".

decio h disse...

Mata a cobra e mostra o pau...
Esse selo diz tudo sobre os leitores desse livro.
Ultra-romântico esse trecho, bonito. (Bella suspira pensando no vampiro).

Luana Harumi disse...

Pára de tirar a graça do meu livro. :(

Luana Harumi disse...

Se bem que eu li quando tinha uns 14 anos. Vai ver hoje em dia não faria tanto efeito.

leandro disse...

tomara que não mesmo.

Luana Harumi disse...

Te catar.

 
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