Nelson Rodrigues 2

domingo, 22 de novembro de 2009



"A mais tola das virtudes é a idade. Que significa ter quinze, dezessete, dezoito ou vinte anos? Há pulhas, há imbecis, há santos, há gênios de todas as idades."
"O jovem tem todos os defeitos do adulto e mais um: o da imaturidade."
"Em nosso século, o 'grande homem' pode ser, ao mesmo tempo, uma boa besta."
"O 'homem de bem' é um cadáver mal informado. Não sabe que morreu."
"O homem só é feliz pelo supérfluo. No comunismo, só se tem o essencial. Que coisa abominável e ridícula!"

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8 comentários:

decio h disse...

Bom é não ser jovem nem velho. O homem de bem pode ser um grande homem tolo. O capitalismo de consumo é o que há.

Anônimo disse...

"O 'homem de bem' é um cadáver mal informado. Não sabe que morreu".
Adoooooooooooooooooroo!!! Isso é Frederich Nietzsche!!!
Aliás, NIETZSCHE, minha paixão primeira, diria: "Há homens que já nascem póstumos". s2

"O homem só é feliz pelo supérfluo. No comunismo, só se tem o essencial. Que coisa abominável e ridícula!"
Execrável. Sem mais comentários! ushauhuHSUHuhsuahuHSUHUHSAUHAS!

(adooooooooorei o post!)

Anônimo disse...

Em uma outra postagem, eu mesma comentei (reproduzindo o pensamento de uma velha sábia): "há aqueles entre os quais não pode haver amor: é preciso, antes, e muitas vezes, apenas, sobreviver".
Agora, ouvindo meu amado Tom Jobim, indago: O amor é supérfluo ou será mesmo essencial?

^^

decio h disse...

Se amor (romântico) for supéfluo, então, não há no comunismo, segundo o Nelsão. E se for supérfluo, vira objeto de consumo: compra-se? Deseja-se? Aluga-se?

Vende-se!

Anônimo disse...

Seria algo que se vende, mas que não se compra?

Recorramos ao mestre!

"Na relação homem-mulher, se vê em que medida o ser humano precisa humanamente de outro ser humano, quer dizer, em que medida, em que existência mais individual o ser humano é ao mesmo tempo um ser social. Se supõe o ser humano como ser humano, colocado numa relação humana com o mundo, só pode trocar amor por amor, confiança por confiança, etc. Nas condições da alienação, todavia, o dinheiro, o ‘poder alienado da humanidade’ quantifica e realiza tudo, subverte todos os valores: transforma a fidelidade em infidelidade, o amor em ódio, o ódio em amor, a virtude em vício, o vício em virtude." (Karl Marx - Manuscritos, 1844)

Minha reflexão primeira conclui que se é preciso antes sobreviver para depois amar, o amor estaria reservado àqueles que tivessem condições de vida além da mera sobrevivência, ou seja, aqui o amor é acessório (melhor do que dizer supérfluo). Marx raciocina no sentido oposto: a classe inferior seria capaz de amar, no sentido puro do sentimento, enquanto a classe economicamente melhor posicionada conheceria um amor distorcido. Ou será que a distorção infecta também o sentido do amor para a classe inferior? Oh, my God! Será que o amor puro se perdeu?

leandro disse...

"O mundo é uma grande orgia, é um fodendo com o outro o tempo todo."

"O amor puro ainda existe na cabeça das pessoas puras."

"Quem sabe menos sofre menos, fato."

"Todo jovem é idiota, senão não seria jovem."

"Os adultos são jovens sem graça, e às vezas niilistas."


Já dizia o Eu Mesmo, certamente copiando alguém de quem não se recorda.

Luana Harumi disse...

"Ignorance is bliss until they take your bliss away", por Them Crooked Vultures.

decio h disse...

"Ninguém vai pegar o meu BLISS de morango!!!"

Sobre esse filósfo "Eu Mesmo" citado aí em cima, percebo que ele deve saber mais (e sofrer mais), não se considera jovem (nem idiota), ao contrário, é um adulto (niilista) e se ele está na grande orgia, não deve ser puro.

 
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